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Leste de Minas: economia de energia em São João Evangelista e Valadares chega a 11%
Tanto os campi São João Evangelista (acima) como Governador Valadares estão fazendo parte do projeto relacionado à utilização da fonte de energia solar no IFMG. De acordo com o analista de Tecnologia da Informação, Fernando Ribeiro da Rocha, que juntamente com o engenheiro Thiago Menezes Leão, é um dos responsáveis pela execução do projeto em São João, o campus foi a primeira unidade do IFMG a colocar as instalações em funcionamento, no dia 17 de agosto de 2016.
“De lá para cá, foram economizados quase R$ 11 mil ou o equivalente a R$ 1,5 mil mensais”, explica Fernando. Ainda segundo ele, o prédio escolhido para abrigar as placas foi o da Computação, também conhecido por prédio 2, em razão de constatar-se que é o local onde ocorre a maior incidência de luz solar.
De acordo com o diretor-geral do campus, José Roberto de Paula, além de possibilitar a geração de energia limpa, a implantação da usina fotovoltaica irá proporcionar uma economia financeira significativa ao longo do tempo. Trata-se, portanto, de importante medida neste cenário de recursos escassos. Por outro lado, fica disponível aos estudantes do campus o aprendizado em relação a uma tecnologia de geração de energia sustentável de fácil implantação, seja em suas residências ou propriedades rurais.
Já em Governador Valadares (acima), a usina instalada foi de 26KWp e cerca de 3.575 Kwh/mês. Com isso, de acordo com um dos responsáveis pela idealização e execução do projeto no campus, o diretor de Ensino, Valcimar Silva de Andrade, estão sendo economizados de 7 a 11% em energia mensalmente.
Em 2014, Valcimar desenvolveu, junto à então estudante de Gestão Ambiental, Fernanda Pereira Santana, um projeto acerca da viabilidade de um sistema fotovoltaico no campus. Nesse estudo consta que, de acordo com o atlas solarimétrico do estado de Minas Gerais e do Brasil, o maior índice de incidência solar entre os campi do IFMG está em Governador Valadares. “Por isso mesmo, temos o interesse de gradativamente ampliar o número de placas para que toda a energia do campus possa ser obtida via energia solar. Além disso, pretendemos, ainda, produzir energia a ponto de repassar a outras unidades”, explica.
Segundo o diretor-geral do campus, Willerson Custódio da Silva, com a implantação dos painéis fotovoltaicos, a unidade só tende a ganhar, principalmente tendo em vista que o sistema depende exclusivamente do sol, sendo esse abundante e gratuito. Outros detalhes significativos é que além de funcionar de forma completamente automática, esse sistema de energia é livre de geração de gases de efeito estufa, os principais responsáveis pelas mudanças climáticas.
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