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Estudante do Campus Betim realiza intercâmbio em Portugal

publicado: 27/03/2017 09h58, última modificação: 27/03/2017 09h58

Estudar no exterior: um sonho para vários estudantes que se tornou realidade para Cleiton de Oliveira Alves, estudante do curso de Engenharia de Controle e Automação do Campus Betim.

Cleiton foi selecionado por meio do edital Internacionaliza IFMG, primeiro programa de mobilidade acadêmica internacional do Instituto O programa beneficiou 11 estudantes de vários campi, todos receberam auxílio financeiro para custear as despesas com alimentação, moradia e transporte, além das passagens aéreas. Os alunos selecionados irão desenvolver projetos e participar de atividades no Instituto Politécnico da Guarda, no Instituto Politécnico do Porto e no Instituto Politécnico de Bragança.

Selecionado pelo Instituto Politécnico do Porto, Cleiton embarcou para Portugal em 18 de fevereiro e de lá, após sua primeira viagem de avião, concedeu-nos esta entrevista!

1. Quais as suas principais expectativas em relação ao Instituto Politécnico do Porto?

Espero aproveitar ao máximo tudo o que a instituição oferece aos estudantes. O instituto tem uma excelente estrutura física, todos os estudantes contam com ótimo apoio e orientação por parte dos vários setores acadêmicos. Os laboratórios são muito completos e os professores são muito bem qualificados.  

2. Fale um pouco do projeto que será desenvolvido em parceria com o Instituto:

O projeto tem como título “Otimização da produção e armazenagem de energia fotovoltaica para dispositivos de baixo consumo”. Ele é orientado pela Prof.ª Zita Vale, da escola de engenharia do IPP e pela Prof.ª Michelle Santos, do IFMG.

Esse projeto visa pesquisar   e propor soluções para células solares trabalharem em seu ponto de máxima produção. Pretendemos também gerenciar a energia produzida de forma mais eficiente e armazenar em tecnologias que possuem um ciclo de cargas e descargas teoricamente infinito. A ideia surgiu  da necessidade de aprimorar o projeto Sensores autônomos com comunicação sem fio para automação residencial, vigente no campus Betim e orientado pelo professor Leandro Freitas. Além disso, havia a necessidade de pesquisar dados que ainda estavam inconclusos.

De modo geral, tais estudos têm por objetivo aprimorar o uso de redes de sensores autônomos sem fio, uma tendência mundial que possibilita automatizar residências, prédios, indústrias e edifícios históricos. A luz ambiente é aproveitada e não há necessidade de passagem de fios e de manutenção por troca de baterias. Essa tecnologia propicia conforto, facilidade de instalação, redução de custos energéticos e contribui com o meio ambiente.

3. Fale um pouco sobre o apoio oferecido pelo IFMG para viabilizar essa experiência. De que forma isso te deixa mais tranquilo?

Sem o IFMG esse sonho seria impossível de ser realizado no momento. Já não havia esperanças de ter a oportunidade de intercâmbio devido ao cancelamento da graduação sanduíche pelo programa Ciências Sem Fronteiras. Quando soube da notícia que o IFMG daria essa oportunidade, com auxílio financeiro e, ainda, com o objetivo de desenvolver um projeto de pesquisa, foi incrível!

4. Qual será seu maior desafio durante esse tempo?

Com certeza a conclusão de todas as etapas do projeto de pesquisa. É um tema atual, complexo e que exige muito estudo e dedicação.

5. Como essa experiência poderá impactar na sua futura carreira profissional e/ou acadêmica?

Poderá impactar de várias formas. Estudar e viver em meio a uma  nova cultura requer muita organização, atenção ao tempo e aos custos. Tudo isso ajuda a aprimorar características como facilidade de adaptação, proatividade e automotivação. Além disso, o contato com profissionais estrangeiros e a atuação em pesquisa contribui enormemente para a trajetória acadêmica. Cumpre destacar ainda o tema do projeto, que devido a sua atualidade, torna-se interessante para várias empresas e instituições de ensino que investem no ramo de automação e energias renováveis.

6. Quais dicas você daria para outros estudantes que pretendem ter esse tipo de experiência?

A princípio, tentar participar de todo tipo de atividade acadêmica: projetos de pesquisa, monitorias, representações estudantis, minicursos, palestras, eventos, enfim, todo tipo de atividade que possa agregar valor ao currículo acadêmico. Tudo isso contará pontos em processos seletivos.  Também vale investir pesado no inglês, conta pontos e, mesmo aqui em Portugal, ele é bastante utilizado. Além disso, é  importante ter muita dedicação ao curso em andamento, uma vez que o coeficiente de rendimento acadêmico tem caráter classificatório e até eliminatório nos processos de seleção. Por fim, estar atento às notícias nos portais acadêmicos, quando menos se espera pode aparecer uma grande oportunidade.