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IFMG, UFSJ e Prefeitura Municipal de Congonhas promovem I Festival de Arte e Cultura do Alto Paraopeba

por Fernando Cintra publicado 19/03/2019 14h02, última modificação 20/03/2019 13h14
Evento que valoriza artistas da região acontece de 03 a 07 de abril, em Lobo Leite/MG.

Os campi Ouro Branco e Congonhas do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), em parceria com a Universidade Federal de São João Del Rei campus Alto Paraopeba (UFSJ) e a Prefeitura Municipal de Congonhas, por meio da Secretaria de Cultura, anunciam a realização do I Festival de Arte e Cultura do Alto do Paraopeba (FACAP), entre os dias 03 a 07 de abril de 2019, no distrito de Lobo Leite/MG. O FACAP, ação extensionista aprovada em primeiro lugar no edital interno lançado em janeiro de 2018 pela Pró-Reitora de Extensão do IFMG, tem como objetivo principal promover o intercâmbio cultural entre diversos municípios pertencentes à região do Alto Paraopeba.

A programação está recheada de grandes apresentações dos mais variados ramos da arte e prevê diversos shows musicais, exposições artísticas, encontros literários, mesas redondas com temas específicos, teatro, encontro de folias e diversas oficinas abertas ao público - como culinária, artesanato, entre outras. O Festival também vai oferecer atrações direcionadas ao público infantil. “Ficamos extremamente felizes de termos conseguido construir uma programação tão rica e de grande qualidade artística. Desde o início, sabíamos que tínhamos muito recursos humanos, nossa região é muito privilegiada em termos de arte e cultura. Iremos receber no FACAP, por exemplo, o violeiro Chico Lobo, grande expoente nacional da viola caipira, que irá nos presentear com uma palestra sobre a importância da viola para a cultura e identidade de nossa região e, logo após, apresentará, o Show solo “Tributo à Viola Caipira”. Entre as atrações, teremos também a Banda Carpiah e o Grupo Lesma, ambos de Conselheiro Lafaiete. Na parte teatral, o Grupo de Teatro Boca de Cena da cidade de Congonhas realiza o premiado espetáculo “O pastelão e a torta” e ainda entra em cena o show de palhaçaria com a dupla Espaguete e Caixotinho também de Congonhas. Ainda na parte musical, Concertos com a Casa de Música de Ouro Branco, o Coral Cidade dos Profetas de Congonhas e o Maestro e músico Cássio Marcelo com o Coral Vinha de Luz compõem maravilhoso encontro de música clássica e corais na belíssima Igreja Nossa Senhora da Soledade em Lobo Leite. E num festival tão rico, não poderia faltar o bom e velho Rock in Roll que na programação de sábado conto com bandas como Jokers, Funk sô, Blues and Rock, Vô Zito e Performance. O domingo traz a cultura da Folia de Reis de cidades como Ouro Branco, Congonhas e Entre Rios de Minas e traz à tona nossas raízes afro-mineiras, na programação da manhã. O domingo à tarde ecoa os sons da viola e ao anoitecer, o repique da banda Radicais do Samba, prata da casa de Lobo Leite, fecha o Festival. “Estamos com o máximo de expectativa para esse festival, pois há uma riqueza artístico-cultural gigantesca no Alto Paraopeba compatível com nossas belezas naturais: são belas paisagens que são moradas de grandes artistas”, ressalta Heleniara Amorim Moura, uma das idealizadora e coordenadora do festival.

O professor do IFMG Ouro Branco, e também coordenador do evento, Carlos Eduardo de Souza, ressaltou a importância da valorização do encontro através da arte e da cultura e a alegria em poder realizar uma ação do tipo. “Quando nos reunimos com a comunidade de Lobo Leite/MG e os demais parceiros, sentimos que ali havia mais que um grupo de trabalho, havia, também, um incrível desejo transformador, caminhamos o tempo todo juntos”, comentou em referência aos encontros promovidos pela Comissão Organizadora e os representantes das entidades parceiras desde o mês de maio de 2018, para apresentar a proposta e a dinâmica do Festival. Essas ocasiões, segundo Carlos Eduardo, possibilitaram também muitas reflexões em relação à arte e à cultura da região do Alto Paraopeba, demonstrando a necessidade de criação de espaços e oportunidades para os artistas regionais se (re)conhecerem, fortalecerem suas identidades e poderem expressar as riquezas artísticas e histórico-culturais locais. “É necessário, cada vez mais, transpor a barreira da indústria cultural de massas que acaba por pulverizar os milhares de artistas regionais”, complementou o professor.

 

A receptividade dos moradores de Lobo Leite foi evidenciada também pela coordenadora Camila Nogueira do IFMG Ouro Branco. Ela sublinhou que a iniciativa vem ao encontro da proposta de integração da região estimulada pelas gestões dos centros educacionais localizados no Alto Paraopeba. “Estamos em uma região rica em cultura e história,  queremos desenvolver uma interlocução maior, em especial, com os artistas. Esse evento se encaixa muito bem nessa proposta”, finalizou.

O Festival inaugura uma importante iniciativa na região do Alto Paraopeba, através da qual são gerados impactos e resultados positivos nos jovens e crianças, na visão da coordenadora Jeanne Botelho, do IFMG Congonhas: “O evento traz retorno cultural e bem-estar social, além de despertar a compreensão do potencial da região para desenvolver a sustentabilidade também no âmbito cultural”, pontuou, concluindo que o fomento à produção cultural regional pode repercutir positivamente no potencial turístico do Alto Paraopeba.

Mais informações serão veiculadas em diversas mídias até o final desta semana. Fiquem ligados na Programação e não percam esse delicioso encontro da arte e da cultura do Alto Paraopeba.