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A desigualdade causada pela LGBTfobia afeta os jovens do IFMG-OP

Como os alunos LGBT’s do IFMG-OP se sentem diante dos outros grupos sociais?
publicado: 12/12/2019 13h56, última modificação: 17/12/2019 13h04

Fábio César – Administração 1D2
Larissa De Cássia – Administração 1D2
Isadora Lúise – Administração 1D2
Marcelo Reis – Administração 1D2
Sophia Braga – Administração 1D2

 

Há anos a comunidade LGBT vem tentando ser um grupo social que tem sua voz reconhecida socialmente e suas particularidades respeitadas. Porém, isso não acontece sempre, nem facilmente.

Alguns alunos do IFMG-OP que fazem parte dessa comunidade deram entrevistas contando como se sentem diante de outros grupos sociais e se já sofreram algum tipo de violência dentro ou fora da instituição por causa da sua orientação sexual.

Nas entrevistas, alguns alunxs disseram que já sofreram violências físicas ou verbais na rua apenas por caminharem juntos da pessoa com quem se relacionavam. Esse tipo de comportamento afeta  psicologicamente o jovem, que dentre tantos problemas que enfrenta, teria que se preocupar ainda em esconder sua orientação sexual, ou ouvir críticas negativas sobre a mesma. 

Luana, estudante do curso de Metalurgia, se define como pansexual. Pansexualidade é a atração sexual, romântica ou emocional em relação às pessoas, independentemente de seu sexo ou identidade de gênero, ou seja, o sexo e o gênero  não são fatores determinantes em sua atração sexual. Luana disse que sofreu preconceito por pessoas que mal sabiam o que significa essa orientação. “As pessoas acham que por eu ser pansexual eu fico com qualquer pessoa”, afirma ela.

Outro aluno do curso de Metalurgia, Gil, disse que existe sim um grau de diferença entre os LGBTs e os heterossexuais. Ele acredita que “a conversa entre os dois grupos não bate e a questão do preconceito também acontece ”.

Em um dos depoimentos,  disseram que um professor da instituição se mostrou contra os membros da comunidade LGBT dentro de sala, fazendo comentários LGBTfóbicos. Grande parte dos alunos do instituto entrevistados se sentem inferiorizados e mal aceitos em seu meio de convívio. Enfm, para saber mais como o grupo LGBT tem vivido e convivido no IFMG-OP, escute nosso Podcast, com as entrevistas na íntegra.

 

 

 * Produzida por discentes, essa reportagem faz parte de uma série especial sobre o impacto das desigualdades na juventude de Ouro Preto, orientada pela pelo professor de Língua Portuguesa Paulo Ricardo Moura.

 Os dados e aopiniões aqui expressos são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, as políticas ou opiniões da Instituição.

Para conferir todas as publicações da série, acesse: Especial Juventude Ouro-pretana