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Exposição Literária é realizada aberta a visitação no Campus Ouro Branco
No próximo sábado, dia 7 de dezembro, de 9 às 11h30, será realizado o IF Literário, uma exposição que irá abordar os livros trabalhados nas salas de aula. Nesta 1° edição, serão apresentados os livros “Dom Quixote” de Miguel de Cervantes adaptado por Walcyr Carrasco, “O retrato de Dorian Gray” de Oscar Wilde e “Hibisco Roxo” de Chimamanda Ngozi Adichie.
De acordo com os organizadores, as exposições buscam promover a imersão dos visitantes nas obras por meio de representações artísticas, degustações, informações históricas e experimentação cientifica. A exposição, que acontece no Campus Ouro Branco, é gratuita e aberta ao público.
Confira o resumo das obras:
“Dom Quixote” - Miguel de Cervantes adaptado por Walcyr Carrasco: Apaixonado por histórias de cavalaria, Alonso Quijano passa a acreditar que é um cavaleiro andante. Em seu delírio, muda o nome para Dom Quixote de la Mancha, veste-se com uma armadura improvisada, faz de Dulcineia sua amada, a quem quer dedicar suas glórias e seus feitos. O vizinho Sancho Pança torna-se seu fiel escudeiro. Nenhum cavaleiro andante teve a ousadia de Dom Quixote. Tampouco viveu suas aventuras e desventuras, que aqui são contadas de forma divertida e emocionante.
“O retrato de Dorian Gray” - Oscar Wilde: O livro narra a história de Dorian Gray, um jovem de beleza extraordinária que deseja permanecer eternamente jovem. Após um comentário de Lorde Henry sobre os prazeres da vida e a efemeridade da juventude, Dorian expressa o desejo de que seu retrato, pintado pelo artista Basil Hallward, envelheça em seu lugar. Misteriosamente, seu desejo se realiza: enquanto Dorian mantém sua aparência intacta, o quadro reflete os sinais de sua decadência moral. Entregue a uma vida de excessos e crueldade, Dorian é confrontado pelas consequências de suas escolhas. A obra explora temas como narcisismo, hedonismo e a relação entre ética e estética.
“Hibisco Roxo” - Chimamanda Ngozi Adichie: A história é narrada por Kambili, uma adolescente nigeriana cuja vida é marcada pela rigidez religiosa do pai, Eugene, um industrial influente e contraditório. Enquanto impõe à família um regime opressivo baseado no catolicismo e rejeita as tradições locais, Eugene também é um benfeitor dos pobres e apoia o jornal mais progressista do país. Durante uma estadia na casa de sua tia, Kambili experimenta liberdade e se apaixona por um padre que, como muitos, enfrenta dificuldades na Nigéria. A obra combina o drama familiar com uma análise profunda das tensões pós-coloniais, expondo o impacto duradouro da colonização no país e no continente africano.