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Santa Luzia Arqueológica

Exibir carrossel de imagens Da esquerda para direita: Gustavo Villa; Giuliana Castiglioni; Maria Clara de Assis e Marco Antônio Marques Viana, pai da Discente Letícia Rúbia do Técnico Integrado em Edificações – IFMG/Campus Santa Luzia.

Da esquerda para direita: Gustavo Villa; Giuliana Castiglioni; Maria Clara de Assis e Marco Antônio Marques Viana, pai da Discente Letícia Rúbia do Técnico Integrado em Edificações – IFMG/Campus Santa Luzia.

No dia 25 de outubro de 2019, na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Santa Luzia, no Solar da Baronesa, ocorreu a palestra “Santa Luzia Arqueológica: meios legais de preservação dos sítios arqueológicos e seus artefatos”. As palestrantes foram a arqueóloga Giuliana Castiglioni Alves e a conservadora-restauradora Maria Clara de Assis.

A arqueóloga Giuliana Castiglioni iniciou a palestra apresentando os Decretos, Resoluções e Leis que dispõem sobre a Proteção do Patrimônio Público e Procedimentos relativos ao Estudo de Impacto ambiental. Foram mencionados alguns dos sítios arqueológicos registrados na cidade, são eles: Macaúbas; Santa Inês I, II e III; Barreiro; Santa Luzia I; Rio Vermelho I e Rio Vermelho II. É importante mencionar que a cidade de Santa Luzia/MG é um dos poucos municípios do estado que possui uma arqueóloga empossada.

Dando prosseguimento a palestra, Maria Clara de Assis apresentou algumas curiosidades sobre o sítio arqueológico de Macaúbas o qual possui pinturas rupestres e os sítios de Santa Inês I, II e III. Neste último, ocorreu um parcelamento das terras para empreendimento imobiliário, entretanto, no momento do asfaltamento da Avenida Djalma Guimarães descobriu-se artefatos de cerâmica em sua extensão.

As palestrantes mencionaram que caso você encontre um objeto supostamente arqueológico é importante o entendimento sobre a sua conservação. As pesquisadoras frisaram que esses objetos não podem ser lavados ou limpos e que os mesmos pertencem à União, portanto deve-se imediatamente entrar em contato com o órgão responsável para proceder ao recolhimento.

Sobre a preservação e monitoramento dos bens históricos, o Museu Aurélio Dolabella possui artefatos relacionados à Revolução Liberal de 1842. Atualmente existe um projeto para a criação de uma Reserva Técnica para que o museu possa ser tratado. A proposta é conservar para não restaurar.  

Algumas das ações para o Projeto Arqueologia 2020 em Santa Luzia são:

- Escavações na Rua Direita;

- Inventário dos Sítios Arqueológicos cadastrados;

- Inventário e cadastro de novos sítios arqueológicos;

- Inventário e registro do Cemitério de Escravos.

A palestra foi finalizada com a reapresentação do livro “Horizontes de Eventos da Batalha de Santa Luzia”, o qual relata a história da última batalha da Revolução Liberal de 1842. O livro foi lançado em meados de 2019 pelo escritor e morador da cidade, Gustavo Villa. O autor, gentilmente doou um exemplar de seu livro para a biblioteca do IFMG – Campus Santa Luzia.

Fotografia: Júnia Márcia de Lima.

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