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Videocast aborda a presença de animais abandonados nos espaços acadêmicos

Episódio do Vozes da Extensão reflete como algumas instituições de ensino têm realizado programas de manejo populacional de cães com bastante responsabilidade e ética, inspirando o IFMG a elaborar suas estratégias e políticas institucionais para animais abandonados nos campi.
publicado: 04/10/2024 12h54, última modificação: 04/10/2024 12h54

Entre latidos, miados e sorrisos, os cães e gatos têm conquistado os corações de estudantes e servidores do IFMG, os espaços nos campi e, consequentemente, criado laços que vão além da sala de aula. Pensando nessa dinâmica, o Vozes da Extensão desta semana traz o tema “Cães no IFMG: que futuro esperar?". Para esse bate-papo especial, temos a participação da médica veterinária, Clarice Silva Cesário, do Campus Bambuí, e Isabela Stiegert, coordenadora do Escritório de Projetos Estratégicos e de Ações de Sustentabilidade do IFMG. A mediação fica por conta da coordenadora de Cultura, Esporte e Lazer, Marie Luce Tavares. 

A crescente presença de animais domésticos abandonados nos campi de instituições de ensino tem gerado discussões em várias partes do país, especialmente no que diz respeito aos impactos para a comunidade acadêmica e o bem-estar dos animais. A médica veterinária Clarice Silva Cesário, destaca que essa questão deve ser analisada sob múltiplos aspectos. “Trata-se de uma preocupação legítima porque, se por um lado as relações afetivas com os animais nos trazem inúmeros benefícios em saúde emocional e física, por outro, essa proximidade pode nos trazer riscos quanto à transmissão de doenças e segurança," explica. Ela ainda ressalta a importância de refletir sobre o respeito à vida animal e os desafios enfrentados pelos animais abandonados.

Segundo Clarice, é recente o entendimento de que as instituições, como um todo, não podem fechar os olhos para esta realidade, que também se reproduz em seus espaços. Ela ainda cita que instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), já criaram programas consistentes, integrados e de longo prazo. “Nos institutos federais ainda estamos desenvolvendo nossos métodos e considerando as nossas realidades, embora existam exemplos de ações em adoção, educação e castração. Também há boas iniciativas relacionadas a cães terapeutas em institutos, então acho que seria muito revolucionário unir o útil ao agradável”, disse ela. 

O episódio faz parte da programação da “I Semana dos Animais & III Ciclo de Discussões do GEAS no IFMG-Bambuí: que futuro queremos?”, uma parceria entre a Reitoria e o Campus Bambuí. O evento acontece até o dia 9 de outubro, com diversas atividades e que visa dar visibilidade e promover espaços de discussões sobre a causa animal, abrangendo animais de estimação, silvestres e de produção, além de tratar das estratégias e políticas voltadas à melhoria da saúde e do bem-estar integrados (pessoas, animais e meio ambiente). 

Assista ao episódio: 

 

E quer morrer de amor com alguns de nossos mascotes (cães e gatos)? Veja a galeria de fotos!

 

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