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Pós-Graduação em Docência tem alunos de todos os estados do Brasil
Levantamento feito pela Coordenação de Pós-Graduação, através do departamento de TI do campus Arcos, mostra a amplitude e o alcance do curso de Especialização em Docência, ofertado pelo IFMG Arcos, na modalidade EAD.
Os dados revelam que na Pós-Graduação em Docência, pelo menos um aluno de cada um dos vinte seis estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal, cursa esta especialização. São professores/alunos de cerca de 300 cidades brasileiras que estão se qualificando, ainda mais, através do IFMG Arcos.
Lançado em 2018, o curso se tornou a capacitação pedagógica oficial do IFMG para os seus próprios professores. Mas educadores que trabalham nas redes estaduais e municipais também tem a oportunidade de cursar a especialização. Inicialmente, foi ofertada apenas a ênfase em educação básica. Hoje já conta com outras duas novas ênfases: educação profissional e educação inclusiva. Essa ampliação foi em virtude da grande procura pelo curso, que na sua última oferta chegou a 18 candidatos por vaga.
Para o idealizador e professor do curso, Niltom Vieira, a Pós-Graduação em Docência tem um papel que vai além da especialização dos alunos, o curso ajuda a disseminar o conhecimento por todo país.
“Além da capacitação esse curso exerce um papel importante de multiplicação do conhecimento, pois, os nossos alunos publicam um artigo científico, fruto de suas pesquisas, e desenvolvem um produto educacional que é disponibilizado em nosso site. Em pouco mais de 2 anos já temos quase 50 produtos como: sequências didáticas, práticas de intervenção, livros digitais e diversos outros materiais que podem ser reutilizados gratuitamente por professores de todo o país”.
A Coordenadora de Pós-Graduação Claudia Maria Soares Rossi enfatiza a qualidade do curso e a oportunidade gratuita de especialização.
“Considero que com a Pós o IFMG tem oferecido uma grande oportunidade a docentes da rede federal ou não, da cidade de Arcos e de diferentes regiões do país, de se qualificarem na área da Docência. Em um curso que busca pela excelência, pela qualidade e de forma gratuita. Os resultados nos empolgam muito. De 2018 até hoje, centenas de educadores receberam essa formação. E o feedback dos alunos tem sido muito gratificante”.
Jardel Correia da Silva, aluno da ênfase em educação inclusiva, é professor no município de Plácido de Castro, no Acre, cidade que fica a 100 quilômetros da capital, Rio Branco, e faz divisa com a Bolívia. Lá o professor desenvolve um trabalho com alunos com Transtorno do Espectro Autista. O projeto denominado Horta Escolar é voltado para crianças de 6 a 12 anos do ensino fundamental.
Jardel ressalta que o curso do IFMG Arcos prepara o aluno para prática docente de forma ativa.
“Estou achando o curso sensacional, primeiro pela atenção que cada aluno recebe. Muitas pessoas pensam que um curso EAD gera distanciamento, mas a equipe do Campus Arcos não conhece distanciamento e faz com que o aluno se sinta acolhido em todos os momentos desde o momento da matrícula. Dá uma leve impressão que nos conhecemos há muitos anos. E segundo, o curso tem ótimo material de apoio, levando sempre o aluno a pensar no teórico e na prática, como aplicar os conhecimentos adquiridos no curso em nossa prática, tendo um foco de preparar o aluno para uma vivência escolar bem ativa”.
Para outra aluna do Campus Arcos, Daniela Morales Monteiro, moradora de São Paulo e professora há 18 anos nas redes estadual, municipal e particular da capital paulista, o curso propicia oportunidade de formação qualificada e ajuda, de sobremaneira, a atuar no atendimento especializado de alunos.
“O que me motivou a fazer a pós-graduação em educação inclusiva, além da seriedade e da qualificação do corpo docente do IFMG Arcos é que atualmente a rede municipal que atuo, em São Paulo, atende mais de 1.200 crianças com necessidades educativas especiais. Com isso, este curso será de suma importância para minha atuação docente. Estou bem satisfeita com o curso, com os professores e tutores”.
Alunos nos extremos
Dentre as quase 300 cidades com alunos no curso, alguns moram nos pontos mais extremos do país. A aluna do campus que vive mais ao extremo norte é da cidade de Boa Vista, capital de Roraima. No extremo sul, é uma aluna da cidade de Rio Grande, no litoral do Rio Grande do Sul. O aluno do extremo leste é da cidade de Paulista, em Pernambuco. E no ponto mais a oeste é um aluno da cidade de Rio Branco, capital do Acre.