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Campus Ipatinga realizou II edição da Feira de Ciência e Tecnologia
Evento ocorreu no dia 20/10 e reuniu alunos de escolas públicas de Ipatinga e região, que tiveram a oportunidade de conhecer projetos desenvolvidos por estudantes do campus.
Apresentar à comunidade interna e externa trabalhos de cunho científico e tecnológico desenvolvidos pelos estudantes. Esta foi a ideia da “II Feira de Ciência e Tecnologia do Campus Ipatinga”. O evento ocorreu na última sexta-feira, dia 20 de outubro, nos ambientes da unidade.
O evento extensionista foi realizado no período da manhã, de 8h às 11h30min, e recebeu a visita de cino escolas públicas de Ipatinga e região – em especial, alunos do 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do Ensino Médio, além de pais, responsáveis e demais convidados dos estudantes expositores. Mais de 400 pessoas visitaram a Feira.
Ao todo, foram apresentados 31 trabalhos desenvolvidos por estudantes dos cursos técnicos integrados em Automação Industrial e Eletrotécnica e da graduação em Engenharia Elétrica do campus. Os trabalhos, desenvolvidos e apresentados pelos próprios alunos, envolveram obrigatoriamente produtos práticos, como protótipos, experimentos, softwares ou aplicativos.
O coordenador do projeto, professor Rafael Ribeiro, salientou que “a Feira de Ciência e Tecnologia teve êxito em sua proposta inicial, devido à sua contribuição para a popularização do saber científico, pois o traduziu para uma linguagem mais simples e palpável para os alunos e para a comunidade em geral, principalmente para aqueles que ainda não haviam tido experiências semelhantes anteriormente”. Ele disse ainda que “O projeto foi muito elogiado pelos professores e estudantes das escolas visitantes. Eles destacaram a iniciativa e a qualidade dos trabalhos apresentados, e se mostraram muito animados para participar das próximas edições da feira”.
Por fim, Rafael enfatizou a importância do projeto também para os docentes e estudantes do campus Ipatinga: “Os docentes, por meio da orientação no desenvolvimento dos projetos, contribuíram no desafio que a escola tem de romper com as práticas da educação bancária. Pois, para a realização dos trabalhos, professores e alunos tiveram que caminhar juntos na dialética da construção do saber, sem a figura do ser autoritário e detentor do conhecimento, e sim o professor atuando como mediador do conhecimento. Enquanto os estudantes, por sua vez, tiveram a oportunidade de associar de forma multidisciplinar os conhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas cursadas em sala de aula; desenvolver a capacidade de organizar materiais e registrar as etapas; aprimorar a oralidade, por meio da apresentação das informações obtidas; potencializar a capacidade de manejar equipamentos e ferramentas laboratoriais; dentre outras habilidades”.