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Visita técnica amplia conhecimento sobre região cárstica do Alto São Francisco

Estudantes do IFMG visitam a Estação Ecológica do Corumbá durante o III Seminário Florada no Carste
publicado: 06/10/2025 16h54, última modificação: 06/10/2025 16h56

Cerca de 65 estudantes dos cursos técnicos dos campi Arcos e Formiga do IFMG participaram de uma visita técnica à Estação Ecológica do Corumbá (EECO), localizada entre os municípios de Arcos e Pains, como parte da programação do III Seminário Extensionista Florada no Carste do Alto São Francisco. A atividade ocorreu em 20 de setembro e contou com a presença de servidores dos campi Arcos, Bambuí, Formiga e Santa Luzia.

O grupo foi recebido pela equipe de unidade de conservação, além de representantes da Associação Espeleológica Pró Pouso Alegre (APPA), do Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco (MAC) e pelo secretário municipal de Cultura de Pains.

Para minimizar os impactos ambientais, já que a EECO é uma área de proteção integral, os visitantes foram divididos em dois grupos. Um deles conheceu o acervo do Centro de Interpretação Ambiental, que abriga peças arqueológicas com cerca de 11 mil anos e réplicas de fósseis da chamada “mega fauna” da última era do gelo. O outro grupo explorou uma caverna situada ao pé de um paredão de calcário de mais de 100 metros de altura, onde observaram espeleotemas com idade geológica estimada em 600 milhões de anos.

Após a reintegração dos grupos, os participantes seguiram por uma trilha ecológica até o mirante da Estação. Do local, puderam observar a paisagem típica do Carste do Alto São Francisco, marcada por áreas de mata seca do cerrado, paredões de calcário com pinturas rupestres - como as da “Posse Grande” - e o contraste com a exploração mineral e a presença de fábricas de cimento na região.

Visita Florada no Carste 2025De acordo com a organização do evento, a visita técnica reforçou o papel do Seminário Florada no Carste como espaço de difusão do conhecimento científico e de valorização das características físicas e culturais da região. O evento também possibilitou a interação entre estudantes, professores, técnicos e representantes de diferentes instituições, fortalecendo a troca de experiências sobre o patrimônio natural e histórico do Alto Rio São Francisco.

 

Fonte: Comunicação Campus Formiga