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15 de abril - Dia Nacional da Conservação do Solo
*Por Prof. Ms. Diego Dantas Amorim
Em 1989, através da lei 7.876 e com iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o dia 15 de abril foi definido como o Dia Nacional da Conservação do Solo. A data escolhida é uma homenagem ao conservacionista norte-americano Hugh Hammond Bennett (1881 - 1960), considerado pioneiro na conservação dos solos.
A comemoração tem por objetivo suscitar a importância do tema assim como o pensamento crítico sobre a importância real do recurso natural solo e sua necessidade de conservação.
A humanidade utiliza o solo de diversas maneiras para inúmeras finalidades. O seu uso de forma adequada garante um maior período de utilização sendo possível, assim, que as próximas gerações acessem este recurso.
A degradação do solo gera a necessidade de acesso a novas áreas produtivas e o abandono de áreas degradadas. Este ciclo, nada sustentável, ocorre principalmente quando a conservação do solo não é considerada no seu uso.
Em um relatório publicado pela FAO em dezembro de 2016 foi indicado que cerca de 33% dos solos do mundo estão degradados por erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação. Estas condições inviabilizam o uso do solo na maioria das atividades que dependem deste recurso, em especial a agropecuária.
A conservação do solo, no âmbito da agropecuária, visa promover a sustentabilidade do uso do solo através de uma série de práticas tidas como conservacionistas. Estas práticas objetivam principalmente a diminuição da perda de sedimentos do solo de modo que esta perda (erosão) aconteça dentro de uma magnitude que se aproxime ao máximo possível de condições naturais. Ou seja, que a perda seja a mais próxima possível a que acontece naturalmente nos ecossistemas.
A busca pela sustentabilidade é inevitável nos tempos atuais e a conservação do solo contribuirá de forma significativa para que esta seja alcançada nas atividades antrópicas. Apoiar atividades que utilizem técnicas que conservem o solo geram pressão na agropecuária e demais atividades antrópicas para cada vez mais se preocupar com a conservação do recurso natural solo e a sustentabilidade.
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* Graduado em Agronomia pela Universidade Vale do Rio Doce (2009). Possui mestrado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal do Espírito Santo (2012). Atualmente, é professor do IFMG – Campus Governador Valadares. Tem experiência na área de Agronomia e Meio Ambiente, com ênfase em Recuperação de Áreas Degradadas; Manejo e Conservação do Solo. Saiba mais!
> Esta ação comemorativa integra a Agenda Verde, iniciativa do Projeto Sala Verde - Núcleo de Educomunicação Ambiental - IFMG-GV.