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25 de julho – Dia Nacional do Escritor

publicado: 25/07/2019 08h48, última modificação: 25/07/2019 10h32

Com a finalidade de celebrar a importância do profissional das letras, o Dia Nacional do Escritor foi instituído por meio de decreto governamental, em 1960, pelo então presidente da União Brasileira de Escritores, João Peregrino Júnior, e pelo seu vice-presidente, o célebre escritor baiano Jorge Amado. 

Para homenagear aqueles que renovam nossa imaginação e expandem nosso mundo por meio das palavras, a Biblioteca do IFMG – Campus Governador Valadares convidou membros da comunidade acadêmica para destacar alguns escritores brasileiros que foram marcantes em sua trajetória acadêmica e pessoal. Confira os depoimentos a seguir! 

“Dentre os louváveis escritores brasileiros, árdua é a tarefa de destacar apenas um enquanto preferido. Todavia, reconheço em José de Alencar grande importância para minha formação como leitora. Além de ser o autor do primeiro romance romântico que li, o cearense me conquistou com suas tramas envolventes, cenários brasileiros e personagens femininas marcantes e notavelmente a frente de seu tempo. Com sua habilidade para comunicação - mesmo com vocabulário já arcaico -, despertou em mim grande interesse e paixão.” (Maria Eduarda Vitorino de Oliveira, 3° ano do curso Técnico Integrado em Meio Ambiente) 

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“Tentei lhe dizer muitas coisas, mas acabei descobrindo que amar é muito mais do que dizer. E milhões de frases bonitas, jamais alcançariam o que eu sinto por você.” (José de Alencar)

“É difícil escolher entre a infinidade de autores brasileiros. Contudo, tenho especial apreço pelo homenzinho nordestino responsável pelo crescimento do romance romântico no Brasil. José de Alencar foi o autor responsável por me introduzir a literatura clássica brasileira. A princípio, a linguagem utilizada nas obras se mostrou um desafio que, aos poucos, foi substituído em minha mente como uma marca registrada dos trabalhos que comecei a tanto admirar. As fantásticas obras de Alencar me apresentaram um novo mundo de histórias, ocupando espaço tanto no meu coração quanto na estante.” (Maria Beatriz Ferreira Muniz, 3° ano do curso Técnico Integrado em Meio Ambiente)

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“Crítico, musicólogo, ativista e modernista, o paulistano Mário de Andrade certamente é um dos escritores brasileiros que mais despertou minha atenção (e paixão!) pela literatura. A criticidade que aborda acerca de vários aspectos da vida social - especialmente em pontos políticos e polêmicos - foi essencial para incitar meu interesse por suas obras. A linguagem mais ‘abrasileirada’ que emprega (em meio à implementação do Modernismo no Brasil) e o teor intimista que permeia seus escritos também são características cruciais que levaram ao meu fascínio e estima por esse grande autor. Dentre seus vários trabalhos, recomendo fortemente ‘Amar, verbo intransitivo’ e ‘Macunaíma’”. (Isabela Gomes Pereira,  3° ano do Curso Técnico Integrado em Segurança do Trabalho)

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“Talvez seja bastante difícil – e injusto! – escolher um único autor(a) favorito(a). Mas vou indicar, desta vez, a célebre escritora, Clarice Lispector. Ela foi responsável em grande medida por fazer-me enxergar a literatura além do trivial. Sua percepção clínica e esdrúxula dos acontecimentos e das coisas e sua escrita intimista conduziram-me a uma análise mais contundente da alma humana e da sociedade. Recomendo altamente seus textos, em especial os seus contos e os romances ‘A hora da estrela’, ‘Perto do coração selvagem’ e ‘Uma aprendizagem’ ou ‘O livro dos prazeres’”. (Wanderson Batista, professor de Língua Portuguesa e Redação do IFMG-GV)

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“De tantos célebres autores (as) brasileiros (as), Joaquim Maria Machado de Assis, mais conhecido como Machado de Assis, foi um dos maiores e mais renomados escritores brasileiros. Suas obras relatam temas reais e relevantes da sociedade, captando a alma, curiosidade e atenção do leitor. Ao ler seus livros ou contos, como os contos “Pai contra Mãe” e “A igreja do Diabo”, pude perceber como a literatura brasileira capta e transforma a realidade do seu povo, trazendo aspectos que nem mesmo nós, brasileiros, imaginávamos conhecer.  Sua linguagem, apesar de ser formal, traz veracidade, sintonia e sentimento ao texto, passando a sensação de que nós mesmos devemos traçar o destino da personagem. Este dom, dado a poucos, de fazer com que a realidade e a fantasia, em uníssono, se tornem uma só verdade, faz com que cada vez mais eu me apaixone por suas obras, mostrando que realmente Machado de Assis merece todas as honrarias literárias nacionais e internacionais e que mais uma vez, o Brasil tem seu esplendor, cultura e seu talento revelados para o mundo.” (Ana Julia Santos de Oliveira, 3° ano do curso Técnico Integrado em Meio Ambiente)