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Abril Indígena: o direito à história, ao ensino e à existência

por Comunicação publicado: 19/04/2020 08h17, última modificação: 27/04/2020 16h28

Em abril, mês que comemoramos a existência e resistência dos povos indígenas no Brasil, o IFMG com intuito de valorizar e preservar o direito à diversidade, à educação democrática e o combate às discriminações raciais e étnicas, em consonância com a Lei 11.645/08 que apregoa a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas em todos os âmbitos e níveis de ensino, celebra a existência e faz coro à luta contra os silêncios e violências impingidas aos indígenas no Brasil.

No Estado de Minas Gerais existem atualmente 14 etnias: Aranã, Catu-Awá-, Arachás, Kaxixó, Kiriri, Krenak, Maxakali, Mucuriñ, Pankararu, Pataxó, Pataxó Hã-Hã-Hãe, Puris, Tuxá, Xacriabá, Xukuru-Kariri, além dos indígenas não-aldeados. São diversas etnias que não estão presas a um passado morto. É, portanto, papel primordial das instituições acadêmicas, entender e propagar por meio do ensino a importância desses povos para constituição do Estado de Minas Gerais, assim como suas influências em nossa cultura e história.

Abril é o mês de celebrar a existência dos povos indígenas, mas também de alertar e lembrar acerca das violências, exotismos e silêncios que permeiam a vida dessas populações.

CURIOSIDADES

1. Existem 14 etnias indígenas em Minas Gerais;

2. A cidade de Bertópolis (MG), no Vale do Jequitinhonha, incluiu o ensino do idioma dos Maxacalis no currículo do ensino fundamental;

3. Em todo o estado de Minas Gerais há 17 escolas indígenas (e duas turmas vinculadas a escolas não indígenas)

4. São 4.100 estudantes das etninas Kaxixó, Krenal, Maxakali, Pataxó, Pankararu, Xacriabá, Xucuru-Kariri e Mokurin

5. O governo Federal possui o programa de bolsa permanência no valor de R$900,00 para viabilizar a permanência, no curso de graduação, de estudantes indígenas e  quilombolas  em situação de vulnerabilidade socioeconômica;

6. Na região metropolitana de Belo Horizonte existem aproximadamente 3 mil indígenas;

7. Com aproximadamente 100 indivíduos na comunidade Capão do Zezinho, região centro-oeste mineira, os Kaxixó se fixaram nos municípios de Martinho Campos e Pompéu;

8. Os índios Carijós foram os primeiros habitantes de Conselheiro Lafaiete em 1683 quando a cidade se chamava Campo Alegre dos Carijós;

9. Existem 249 professores indígenas em atuação em Minas Gerais;

10. O ritual Awê Heruê Niamissun, da tribo Pataxó, no Vale do Rio Doce, mescla língua, música, dança e jogos da sua cultura milenar;

Fonte: Funai e Coordenação Regional Minas Gerais e Espírito Santo e Secretaria Especial de Saúde Indígena.
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