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Ciência e tecnologia na telona do CINE IFMG

Com estreia na próxima quarta-feira, 21 de março, às 13h, o projeto CINE IFMG visa a exibição e debate de obras cinematográficas que pautem a ciência e tecnologia sob os mais diversos aspectos. O evento é gratuito e aberto à comunidade externa. Saiba mais!
publicado: 19/03/2018 10h42, última modificação: 19/03/2018 11h19

Com o objetivo de aproximar ainda mais os alunos do conhecimento científico, bem como discutir aspectos científicos e não-científicos de sua construção, o projeto CINE IFMG estreia no dia 21 de março, às 13h, no auditório do IFMG - Campus Governador Valadares com a exibição do Episódio 1 - Limites do Oceano Cósmico - da Série Cosmos, de Carl Sagan.

A atividade é aberta à participação dos alunos, servidores e terceirizados do Instituto e também da comunidade externa. Com periodicidade mensal, o projeto conta com uma programação prévia. Contudo, a organização declara estar aberta a indicações de boas obras.

CINE IFMG 21/03/2018

 Entenda o projeto

O CINE IFMG consiste basicamente em um momento (mostra de cinema) onde os estudantes do IFMG-GV, em especial dos cursos técnicos integrados, terão a oportunidade de assistirem filmes/documentários envolvendo ciência, tecnologia e as histórias por trás de cada descoberta. Os discentes terão a oportunidade de discutir as produções, momento rico que permitirá a compreensão de aspectos não abordados geralmente em sala de aula e a ampliação da cultura científica.

Valcimar Andrade, professor da área de Física do IFMG-GV e idealizador do projeto, argumenta que conhecer ciência/tecnologia pelo viés cinematográfico e de divulgação científica gera uma série de possibilidades como conscientização sobre o árduo caminho de desenvolvimento científico/tecnológico da humanidade, o caráter humano da produção científica, questões éticas e morais, contexto histórico das descobertas científicas, a importância da ciência para um país, entre outros.

“Além desse contato menos cartesiano com as ciências, o estudante poderá refletir sobre suas potencialidades e interesses para a área das ciências, sendo, se assim desejar, orientado a como se desenvolver melhor nesse campo. Um dos caminhos são as olimpíadas de conhecimentos na área de ciências. Muitos são os talentos para ciências no Brasil e no mundo, mas esse distanciamento entre ciência e população, e a visão errônea do fazer ciência acaba por afastar inúmeros estudantes que poderiam desenvolver-se em carreiras científicas. Neste aspecto o projeto não visa seleção de estudantes, mas um apoio para aquele que deseja se desenvolver no campo das ciências”, esclarece Valcimar.

O docente ressalta ainda a necessidade de reflexão sobre a diferença entre se obter informação de maneira que este gere conhecimento. “Importante lembrar que esta atividade de divulgação científica traz ao alcance do estudante um diálogo que geralmente não ocorre, pois mesmo havendo na atualidade uma considerável disponibilidade de séries, filmes e canais voltados para a temática científica, muitas vezes ele tem um papel passivo diante dessa grande quantidade de informação. Se por um lado é extremamente importante o acesso a essas informações, por outro é fundamental uma discussão que as transforme em conhecimento minimamente sólido”, defende Andrade.