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II Semana da Consciência Negra discutiu racismo e violência social no Brasil
A II Semana da Consciência Negra “Ser negro no Brasil: racismo e violência social” contou com a presença dos professores convidados Lenicio Dutra Marinho Junior, Ana Catarina Cantoni Roque e Kênia Faria Brant, do assistente social Paulo César Lourenço da Silva, da pedagoga e historiadora Gilsa Maria dos Santos, da esteticista Flávia Freitas e dos alunos Francielle Aredes Pimentel Cunha e Leonardo Silva Santos Lapa. O encerramento ocorreu no sábado com café da manhã e apresentações de Arthur Coelho, aluno do 2º ano TST, e do grupo de dança Black Sisters.
O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e contou com o apoio da Coordenadoria de Extensão, Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (CEPIP), Grêmio Escolar IFMG-GV e Coletivo Encrespa. Segundo o coordenador do NEABI, Giulliano Sousa, a II Semana da Consciência Negra trouxe importante debate sobre a relação entre racismo e violência no Brasil. “Não podemos falar em democracia racial quando 80% dos analfabetos e 75% da população carcerária no Brasil são negros. E o racismo tem uma relação direta com os altos índices de violência na sociedade brasileira, que envolvem principalmente a população mais jovem e negra”, disse Giulliano.