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Presidente da ABES-MG ministra palestra para graduandos em engenharia ambiental e sanitária

publicado: 22/04/2019 09h40, última modificação: 22/04/2019 10h02

A atuação do engenheiro ambiental e sanitarista, perspectivas e mercado de trabalho, e atuação das associações de classe profissionais foram temas da palestra do presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) - Seção Minas Gerais, Rogério Pena Siqueira, aos estudantes de Engenharia Ambiental e Sanitária do IFMG – Campus Governador Valadares. A atividade, realizada na manhã do dia 17 de abril, foi coordenada pelo professor Fábio Cruz. 

Rogério iniciou com uma análise sobre a Medida Provisória 868/2018 que atualiza o marco legal do saneamento básico e seus aspectos. Segundo ele, na visão da ABES, a MP constitui um retrocesso no modelo de gestão do saneamento no Brasil e que pode vir a tornar inviáveis os investimentos em municípios pequenos. Isso porque, naturalmente, estes apresentam limitações orçamentárias, impactando, sobretudo, as populações mais carentes que podem ficar sem um horizonte plausível para atendimento de suas demandas como abastecimento e tratamento de esgoto. Em contrapartida, apresentou uma alternativa apoiada pela ABES, em que há sustentabilidade a médio e curto prazo e não é tão excludente como a proposta na MP, e que já vem sendo implementada em São Paulo e Paraná com excelentes resultados. 

Palestra presidente ABES-MGMercado promissor 

Após ressaltar alguns pontos da sua trajetória de vida e atuação profissional, o presidente da ABES destacou que, independentemente do modelo de gestão do saneamento que será adotado para os próximos anos, dado o fato de a maioria dos municípios brasileiros necessitarem de investimentos nos quatro eixos do saneamento (drenagem, abastecimento, esgoto e resíduos sólidos), o mercado para atuação do profissional de engenharia ambiental e sanitária é promissor e, portanto, sempre serão necessários profissionais qualificados. Rogério também alertou os estudantes sobre a necessidade de uma constante reciclagem e atualização de conhecimentos pelos engenheiros na medida em que os avanços em ciência e tecnologia apontam novas soluções e alternativas para a gestão, sobretudo, de resíduos sólidos. 

O palestrante também respondeu perguntas específicas dos graduandos e, por fim, colocou a Associação à disposição do IFMG para parcerias, assim como ressaltou que há um movimento independente na ABES chamado Jovens Profissionais do Saneamento que pode ser uma boa oportunidade de integração e formação para os estudantes do Campus.