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Astronomia nas culturas e nas escolas
A Astronomia Cultural estuda a produção de saberes sobre o céu, atrelada às manifestações socioculturais dos povos e abordando a diversidade cultural no contexto das aulas de Ciências da Natureza. O conceito é a base do curso de extensão “Astronomia nas culturas e nas escolas”, ofertado pela Faculdade de Educação da UFMG a professores da educação básica e faz parte da pesquisa de pós-doutorado do professor Leonardo Marques Soares, do Campus Betim.
O curso, que começou em abril e termina no final de junho, toma como ponto de partida os conhecimentos prévios e a cultura popular dos participantes. Segundo Leonardo, as aulas têm gerando dados importantes para responder à principal pergunta de sua pesquisa: como os docentes da educação básica se apropriaram dos conceitos de Astronomia e da Astronomia Cultural em um curso com metodologia estruturada na pedagogia problematizadora de Paulo Freire?
“No meu projeto criei materiais didáticos para atividades práticas que envolvam conhecimentos da Astronomia Cultural, usando uma metodologia baseada na educação problematizadora. São três calendários: solar, lunar e estelar” explica Leonardo, que leciona Física nos cursos técnicos e de Engenharia. Ele também atua no Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Tecnologias, no projeto Astrocultura Betim e é pesquisador na área de formação de professores.
Os conteúdos ministrados durante o curso, as atividades práticas (como o uso dos calendários), o material on-line disponibilizado, além os relatos de experiências dos participantes estão sendo organizados em um livro, que será publicado até o final deste ano.
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