Campus Bambuí inaugura Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena

O Campus Bambuí, do IFMG, ganhou, no dia 29 do último mês de abril, uma importante contribuição para a pesquisa no país. O NEABI (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígena) iniciou suas atividades através de um evento que contou com apresentações culturais e rodas de conversa, nas quais os próprios alunos puderam expor e discutir ideias sobre o tema.  

Os destaques das discussões ficaram por conta de uma mesa redonda intitulada “Povos indígenas no Brasil: o direito a existência”, e ainda de um cine debate que contou com a participação de alunos da Escola Estadual José Alzamora e do ensino superior do IFMG, Campus Bambuí.

Segundo o Professor de História do IFMG, Johnisson Xavier Silva, as virtudes e

“Comemoramos a existência e a resistência de povos indígenas no Brasil, frente ao genocídio e à perseguição dos povos originários”

potencialidades dos povos indígenas no Brasil foram celebradas em comemorações referentes ao mês de abril, tido, no Brasil, como o mês indígena.“Comemoramos a existência e a resistência de povos indígenas no Brasil, frente ao genocídio e à perseguição dos povos originários”, destacou o docente. As atividades contaram, ainda, com representantes da comunidade Indígena Kaxixó, localizada no município brasileiro de Martinho Campos. 

Finalidade

O núcleo foi criado, segundo o Professor Johnisson, com o objetivo de dinamizar o ensino, divulgando a necessidade de democratização e de pluralização dos currículos escolares. Além disso, o dever ético relacionado à memória, às lutas e às resistências dos povos negros e indígenas, assim como o combate às discriminações raciais e étnicas, foram pontos muito trabalhados durante todo o evento inaugural.