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Campus Bambuí tem programação comemorativa aos 52 anos da unidade
No dia 20 de agosto, o Campus Bambuí faz 52 anos e, ao longo dessa semana contará com uma programação comemorativa. O campus organizou uma série de palestras virtuais, que serão realizadas entre hoje e quinta-feira, às 19h, no seu canal do Youtube.
Os encontros abordarão, por meio de exposições de personalidades da área acadêmica, temas relacionados à Educação Profissional e Tecnológica. Acesse aqui a programação completa.
Programação
17/8: Institutos Federais: um projeto de educaçaõ do futuro
Marcelo Feres (IFB)
18/8 - O papel da Extensão na promoção da Educação
Maria Araci (IFNMG)
19/8 - Os desafios da Pesquisa nos Institutos Federais
Fabiano Guimarães (IF Goiano)
20/8 - O papel da Educação pós-pandemia
Luiz Cláudio Costa (UFV/IREG)
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Ícone
A unidade, que tem vocação agrícola, lançou também um selo comemorativo para a data. Na imagem está representado o antigo trator exposto próximo ao setor de mecanização, que resgata uma parte importante da história da unidade: o início com o curso de Formação de Tratoristas do então Posto Agropecuário.
Segundo o diretor-geral, Rafael Bastos Teixeira, a escolha do trator para compor o material foi devido à sua representação. “Esse trator representa um marco inicial da instituição, que teve como propósito de criação a formação de tratoristas para ampliar o desenvolvimento regional. É um dos símbolos da nossa composição institucional.”
História
O veículo é um modelo Farmall Cub produzido pela empresa americana International Harvester, que chegou ao antigo Posto Agropecuário em meados da década de 50. O objetivo era apresentar às comunidades rurais as possibilidades do aumento da produção agrícola com o uso dessa nova tecnologia.
O crescente interesse da comunidade motivou a criação do primeiro curso de tratorista do Oeste de Minas para atender exclusivamente aos filhos de produtores rurais. No curso, era ensinado sobre manutenção e operação de máquinas e tratores agrícolas, além de Matemática e Português. As aulas duravam nove meses, para coincidir com o período de preparo do solo até a colheita das principais culturas agrícolas da região. Com os filhos formados, os fazendeiros passaram a adquirir tratores e implementos agrícolas.
Além desse trator, foram adquiridos outros veículos e máquinas para prestar serviços às comunidades rurais das cidades atendidas pelo Posto Agropecuário: Bambuí (que na época tinha como distritos Medeiros e Tapiraí), Campos Altos, Dores do Indaiá, Formiga, Iguatama, Lagoa da Prata, Piumhi e São Roque de Minas. Faziam-se açudes, estradas, terraços, carreadores e até campos de futebol de várzea.