Você está aqui: Página Inicial > Notícias > IFMG realiza primeiro 'peixamento' em afluente do rio São Francisco
conteúdo

Acontece nos Campi

IFMG realiza primeiro 'peixamento' em afluente do rio São Francisco

Mais de 14 mil peixes foram soltos para recomposição do estoque pesqueiro e preservação das espécies. Ação é parte de projeto de extensão do Campus Bambuí.
publicado: 29/04/2022 14h11, última modificação: 12/03/2024 08h30

Cerca de 14 mil alevinos de curimatã-pacu (Prochilodus argenteus) e piau verdadeiro (Leporinus obtusidens) foram soltos no rio Bambuí, afluente do rio São Francisco, na última quarta-feira, 27 de abril. A ação, chamada de 'peixamento', é mais uma das atividades que estão sendo realizadas por meio do convênio de cooperação científica, técnica e educacional entre o IFMG - Campus Bambuí e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

O projeto tem como objetivo recompor o estoque pesqueiro para preservação das espécies existentes na região do Alto do São Francisco e seus afluentes, minimizando os efeitos que prejudicam a recuperação natural dos animais neste ambiente. A Codevasf, por meio do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias, produziu as larvas necessárias para a realização do evento e o setor de piscicultura do Campus Bambuí foi responsável pelo crescimento delas no lago da unidade.

Participaram do evento autoridades das cidades de Bambuí, Luz, Patos de Minas e Dores do Indaiá, representantes da Codevasf de Três Marias, Montes Claros e Brasília, além de servidores e estudantes do Campus Bambuí, do grupo de jovens ‘Interact Club’ e da Escola Municipal Dulcinéia Gomes Torres.

De acordo com o técnico em agropecuária e responsável pelo setor de Piscicultura do Campus Bambuí, Arnon Anésio, os objetivos da primeira fase foram alcançados. “Tivemos um bom desempenho dos alevinos no crescimento e na sobrevivência. Estamos otimistas para atuar em futuros projetos, além de contribuir no aumento de peixamentos na região”, afirmou o servidor. Ele ressaltou também o impacto gerado pela ação na educação ambiental. “Nossos estudantes estão aptos a realizar pesquisas com peixes nativos, além de ajudar nos recursos pesqueiros junto à comunidade e demonstrar o potencial produtivo dos peixes nativos”, concluiu.