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Campus Ribeirão das Neves realiza seminário sobre neurociência e inclusão
No sábado, 16 de agosto, o Campus Ribeirão das Neves realizou o “Seminário Neurociência e Inclusão”, promovido pela Clínica D’Brincar em parceria com o Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEE) do IFMG. O evento reuniu profissionais da área da saúde para debater temas ligados à inclusão.
A programação foi aberta pelo coordenador do NAPNEE, Gilberth Santos, com a participação da musicoterapeuta Geiza Anny. Na sequência, a neuropsicopedagoga Denise Batista, diretora da Clínica D’Brincar, ministrou a palestra “O olhar clínico para a inclusão escolar”, apresentando conceitos de neurociência aplicados ao processo de inclusão.
O seminário também contou com a participação da médica Lisandra Rodriguez, que abordou o tema “Comportamentos disruptivos nem sempre são transtornos”, discutindo a interpretação de comportamentos no ambiente escolar.
Após um breve intervalo, os psicólogos Deivid Sampaio e Juliana Ventura, do Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil (Cedin) e do CRIAR, apresentaram a palestra “Intervenção precoce: a parceria que transforma”, destacando o papel da família e da escola no desenvolvimento infantil.
No período da tarde, o psicomotricista Carlos Emanoel conduziu atividades de pausa ativa, com dinâmicas musicais e práticas de motricidade. A fonoaudióloga Amanda Souza deu sequência com a palestra “Comunicar para incluir: o encontro entre a escola e a fonoaudiologia”. Em seguida, as psicólogas Andréia Padilha, Madeleine Chaves e Nathália Freitas abordaram os conceitos de neuropsicologia, avaliação neuropsicológica e os potenciais da neuroplasticidade para o desenvolvimento infantil na palestra “Além do diagnóstico: o impacto da neuropsicologia na infância”.

O encerramento foi realizado pelo neuropediatra Dr. Igor Loureiro, que tratou de temas relacionados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) e ao TDAH, com exemplos de atendimento clínico.
Segundo o coordenador do NAPNEE, Gilberth Santos, a formação continuada é central para o avanço da inclusão. “Ferramentas, formação e informação estão disponíveis. A dificuldade em lidar com a inclusão, nos dias atuais, não está na falta de formação, mas na disponibilidade e no desejo de se capacitar. Quando priorizamos a formação, não enfrentamos tantas dificuldades no dia a dia ao lidar com o diferente.”
