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IFMG lamenta a morte de Ennio Candotti

Pesquisador ítalo-brasileiro deixa um importante legado de dedicação à ciência do País e de defesa da Amazônia.
publicado: 07/12/2023 10h08, última modificação: 06/03/2024 15h25

É com profundo pesar que o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) lamenta a morte do físico e diretor-geral do Museu da Amazônia (Musa), Ennio Candotti, nesta quarta-feira, 6 de dezembro, em Manaus.

Nascido em Roma, na Itália, Ennio Candotti, era uma figura importante na Ciência brasileira, além de ter sido um dos grandes defensores e apaixonado pela biodiversidade da região Amazônica. Sua paixão fez surgir em 2009, o Museu da Amazônia (Musa), local dedicado ao desenvolvimento de pesquisa dos biomas da região amazônica, além do intenso trabalho de conservação e promoção da educação ambiental. 

Esteve a frente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) por diversos mandatos, seja como vice-presidente (1985-1987, 1987-1989, 2011-2013; 2013-2015) e como presidente (1989-1991, 1991-1993, 2003-2005 e 2005-2007). 

Em 1998, Ennio Candotti recebeu o prêmio mais antigo da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura): o Prêmio Kalinga, que reconhece pessoas ou entidades que contribuíram significativamente pela popularização da ciência.

O IFMG lamenta profundamente a partida do Prof. Ennio Candotti e estende as condolências aos familiares, amigos, alunos e colegas de trabalho.

Foto: Jeiza Russo

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