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Núcleo de Enfrentamento à Violência de Gênero do Campus Ouro Preto participa de audiência pública na ALMG

Audiência foi solicitada pela deputada Bella Gonçalves, que protocolou projeto de lei propondo uma política de enfrentamento ao assédio sexual e outras violências praticadas contra as mulheres em ambientes acadêmicos no estado.
publicado: 11/05/2023 12h57, última modificação: 07/03/2024 10h53

No dia 2 de maio, o "Basta!", Núcleo de Enfrentamento à Violência de Gênero do Campus Ouro Preto, participou de uma audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O grupo foi representado pela professora Elke Beatriz Felix Pena, docente da área de Língua Portuguesa  e integrante do Núcleo.

A audiência foi solicitada pela deputada Bella Gonçalves que, ao final do encontro, protocolou um projeto de lei propondo uma política de enfrentamento ao assédio sexual e outras violências de gênero praticadas contra as mulheres em ambientes acadêmicos no estado. O projeto é resultado de uma articulação coletiva de mulheres que atuam em pesquisas, instituições acadêmicas e movimentos sociais e foi construído a partir do Laboratório Popular de Leis (LabPop).

Segundo a parlamentar, caso aprovada, a nova lei vai fazer com que as instituições de ensino superior de MG ofereçam apoio psicológico e orientação jurídica à mulher que sofreu a violência e também à comunidade acadêmica. Além disso, o projeto prevê a promoção de capacitação para profissionais dessas instituições, com o objetivo de prevenir casos e gerar medidas de reparação para as denunciantes.

A professora Elke Pena falou sobre sua experiência  com casos de assédio contra mulheres no contexto das instituições federais de ensino e sobre a atuação do Núcleo Basta! que busca construir uma resolução para tipificar o assédio sexual e a violência de gênero no âmbito do IFMG, criando um fluxo para denúncia e atendimento às vítimas. O projeto é desenvolvido em parceria com a Ouvidoria Feminina da Ufop.  Além de representar o Núcleo, a docente falou também em nome do coletivo “Mulheres IFs”, grupo criado por  servidoras dos Institutos Federais, Colégio Pedro II, CEFETs, e demais colégios técnicos de todo o Brasil.