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Professora de Educação Física do IFMG desenvolve ferramenta para inovação em processos educacionais
A professora de Educação Física Ana Flávia Leão, do Campus Ouro Preto, desenvolve atualmente uma pesquisa que tem como foco a investigação sobre "Educação Física de Qualidade" e o processo de inovação na área. O estudo é resultado de sua tese de doutorado e acaba de ser publicado em formato de artigo na revista espanhola "Retos. Nuevas perspectivas de Educación Física, Deporte y Recreación".
Segundo a docente, o produto resultante do trabalho está sendo financiado pelo Conselho de Educação Física da Catalunha pelo seu alto potencial de transferibilidade às práticas pedagógicas. “Em alguns meses, a ferramenta mostrada no artigo será uma página web interativa de referência para os professores que queiram transformar sua prática pedagógica”, explica a professora.
O artigo aborda a importância dos indicadores de qualidade, que são declarações que definem explicitamente as propriedades ou características de um determinado construto ou fenômeno e servem como ponto de referência para a melhoria. A "Educação Física de Qualidade" responde às demandas globais presentes na Agenda 2030 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 4) e no Plano de Kazan.
A pesquisa conduzida pela professora Ana Flávia passou por quatro fases, nas quais foram aplicadas principalmente técnicas e instrumentos qualitativos, incluindo revisões integrativas, feedback da ferramenta de campo e consenso com especialistas. Os dados resultaram em uma ferramenta com quatro eixos, 16 critérios e 71 elementos. Assim, a pesquisa destaca a importância de retornar ao conceito de "Literacia Física" na Educação Física, visando não apenas o desenvolvimento do repertório motor dos alunos, mas também o uso e a transferência da linguagem corporal na interação cultural e a resolução de problemas com base no aprendizado conceitual, atitudinal e procedimental da cultura motora.
“Estou extremamente feliz em poder compartilhar esse conhecimento não só em formato de um trabalho acadêmico, mas por conseguir produzir um conhecimento científico de relevância para a prática profissional e melhoria dos processos de ensino aprendizagem”, comemora Ana Flávia.
(Fonte: Comunicação / Campus Ouro Preto)