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Retrospectiva 2018: Rede Federal completa 10 anos

publicado: 14/12/2018 08h36, última modificação: 20/03/2024 08h45

Abertura da Reditec 2018 destaca os 10 anos dos Institutos Federais“Não faltam motivos pra comemorar os 10 anos dos Institutos Federais, que representam o acesso à ciência e tecnologia como instrumento de libertação de um povo. O acesso ao conhecimento e à produção de conhecimentos tecnológicos e científicos pela população é uma forma de afirmar a democracia”. A fala, da deputada Maria do Rosário, parlamentar que coordena a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Ensino Profissionalizante, se deu durante sessão solene na Câmara dos Deputados em 12 de abril. 

Essa foi uma das muitas homenagens ocorridas ao longo do ano de 2018 em comemoração aos 10 anos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A história da Rede começa em 1909, quando o então Presidente, Nilo Peçanha, criou 19 escolas de Aprendizes e Artífices que, mais tarde, deram origem às Escolas Técnicas Federais e, posteriormente, aos Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Cefets). Em 29/12/2008, 31 Cefets, 75 Unidades Descentralizadas de Ensino, 39 Escolas Agrotécnicas, 7 Escolas Técnicas Federais e 8 escolas vinculadas a universidades deixaram de existir para formar os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Hoje, segundo o Conif, só os cinco Institutos Federais mineiros contam  com 56 campi mais de 300 polos de educação a distância, 1.250 cursos e 140 mil alunos. Há 10 anos os estudantes não eram mais que 10 mil. No mesmo período, o crescimento na quantidade de escolas em toda a Rede também impressiona, saltando de 150 em 2008, para 644 unidades. Atualmente, além dos IFs, a Rede também abarca os Cefets RJ e MG, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), o Colégio Pedro II (RJ) e as escolas técnicas vinculadas às universidades federais.

Legislativo mineiro

DSC_0011.JPGEm 18 de junho outra sessão solene, desta vez  na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, homenageou os 10 anos da Lei 11.892/2008. A solenidade reuniu reitores, dirigentes e servidores dos cinco Institutos mineiros: Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), do Norte de Minas Gerais (IFNMG), do Sudeste de Minas Gerais, do Sul de Minas Gerais e do Triângulo Mineiro (IFTM).

Em seu discurso, o reitor Kléber Gonçalves Glória destacou o acerto na política de criação dos Institutos Federais. Ele enfatizou, ainda, sua experiência pessoal, baseada na própria vivência, por ter sido aluno, técnico-administrativo e professor na antiga Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista, hoje, um campus do IFMG

O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) Roberto Gil Almeida, destacou a notória ampliação da oferta de educação profissional em MG desde a implantação dos Institutos, mas ressaltou que há um risco real de retrocesso. “Temos números favoráveis, mas infelizmente estamos congelados em questões financeiras. O orçamento da Rede Federal hoje é o mesmo de 2013, quando tínhamos 500 mil alunos, hoje, no entanto, somos mais do que o dobro, com 1 milhão e 100 mil estudantes em toda a Rede”, alertou.

IFMG

O Instituto Federal de Minas Gerais  é um dos 5 Institutos do Estado. Possui 18 campi, com atuação em 4 grandes regiões de MG, que atendem a mais de 15 mil estudantes. Trabalham no IFMG 950 professores e 900 técnicos-administrativos.

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