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Treinamento para operação de drone é oferecido a docentes da Mineração do Campus Ouro Preto
Professores da área de Mineração do Campus Ouro Preto participaram, no dia 19 de julho, de um treinamento para operação de drone adquirido no início de 2020 pela Instituição. A aeronave não tripulada permite mapear a superfície terrestre através de Aerofotogrametria, uma técnica de coleta de dados topográficos a partir de fotografias aéreas.
Dividido em duas fases, o treinamento totalizou uma carga de sete horas e teve, como foco, a parte operacional do equipamento, incluindo configurações básicas, segurança de voo, dicas de otimização e boas práticas nas operações. A etapa teórica ocorreu na sede da empresa AGF Geotecnologias, fornecedora do equipamento, em Belo Horizonte. Já a prática se deu na Pista de Aeromodelismo de Sabará.
Para os profissionais da área de Mineração, não é novidade que as tecnologias de mapeamento passam por constantes evoluções ao longo dos anos, e que as empresas acompanham esse progresso. “Para nós, professores, a aquisição do drone abre novas perspectivas para o ensino, a pesquisa e a extensão, além de nos dar a oportunidade de estarmos atualizados quanto às novas tecnologias de medição. Já os discentes têm a oportunidade de ampliar seu campo de conhecimento com uma técnica alternativa de mapeamento, fazendo com que os novos profissionais desenvolvam habilidades em consonância com as demandas atuais do mercado de trabalho”, explica o professor Diego Almada.
Ainda segundo o docente, por se tratar de um equipamento de grande versatilidade e com múltiplas aplicações, o drone pode ser utilizado em apoio a diversas disciplinas e áreas de conhecimento, como atividades de mapeamento e monitoramento. “Sua aplicação inicial se dará nas demandas inerentes à área da Topografia e em apoio às demais disciplinas dos cursos técnicos em Mineração e em Edificações, podendo ser ampliada a outras áreas e atividades, de acordo com a demanda institucional”, afirma .
Participaram deste treinamento os professores Diego Almada, Paulo Borges e Sebastião Ribeiro Jr., além do engenheiro Edson Martins, técnico de laboratório da Codamin.
Texto: Comunicação / Campus Ouro Preto